Entre as ações para a filiação de prefeitos e lideranças que pretendem disputar a próxima eleição, o PSD catarinense tem se posicionado como uma segunda casa para os bolsonaristas, aonde os projetos locais conflitam com o PL, partido do ex-presidente. E como exemplos são citadas as figuras dos prefeitos de Chapecó, João Rodrigues, recentemente visitado por Bolsonaro, e de Clésio Salvaro, de Criciúma. A dupla funciona como um escudo para os críticos do partido que, em âmbito nacional, integra o Governo Lula (PT).
Por conta disso, no ato para filiação de lideranças da Amesc, como o empresário Fábio Albino, de Balneário Gaivota, e o time do PRTB de Sombrio, encabeçado por Clodoaldo Patrício, a presença da dupla foi prometida, com expectativa de acontecer entre final de novembro e início de dezembro. Apesar da distância de Chapecó com o Litoral, João Rodrigues não tem se furtado a comparecer aos eventos que ajudem a estadualizar o seu nome, tendo em vista o desejo de concorrer ao Governo do Estado em 2026. Já Salvaro, é cotado como eventual vice, ou, candidato ao Senado.