A estação mais quente do ano está próxima e, junto com o verão, normalmente chegam as férias. A tendência é mudar a rotina saindo mais de casa, com viagem, passeios e mais exposição ao sol. Para que as crianças possam aproveitar tudo isso, é preciso tomar alguns cuidados para prevenir que adoeçam, especialmente os bebês, que têm o organismo mais frágil.
Segundo o pediatra do Hospital Nossa Senhora de Fátima, de Praia Grande (SC), Silvio Rogério Caldas, as enfermidades mais recorrentes do verão são diarreias e problemas de pele. Pois com o calor, os vírus e bactérias se reproduzem com muita rapidez, contaminando alimentos e água sem que se note diferença entre o que está contaminado e o saudável.
Para evitar, o médico sugere atenção redobrada à higiene dos recipientes e talheres, além de manter os alimentos refrigerados. “A água deve ser mineral, tratada ou fervida. Somente filtrada não oferece garantia. Também é importante a limpeza da caixa d'água, pois os pequenos adoram tomar água na hora do banho”, completa Caldas.
A pediatra do Hospital Nossa Senhora de Fátima, Edinara Silveira, atenta para os cuidados com a pele das crianças pra evitar infecções, alergias, queimaduras de sol e picadas de insetos. As queimaduras de sol podem ser evitadas com a diminuição do tempo de exposição ao sol e ao mormaço. “Bebê com até três meses de idade só deve pegar sol por cinco minutos para efeito da vitamina D. As crianças não devem se expor ao sol nos horários entre 10h e 15h e o ideal é usar roupas e bonés com proteção UV. Lembrando que as roupas molhadas perdem a metade da sua proteção”, explica a médica.
Edinara ainda diz que os filtros solares de barreira física, como as roupas, são indicados para crianças de 6 a 12 meses. Já os químicos, como protetores solares, devem ser usados em crianças maiores de 2 anos. “Os filtros devem ser reaplicados a cada duas horas em caso de sudorese ou imersão em água. E devem ter Fator de Proteção Solar (FPS) de no mínimo 30”, completa.
Sobre as picadas de inseto, podem ser evitadas com o uso de repelentes que existem nos mercados para crianças acima de 2 anos. Para os menores, o óleo de citronela pode ser usado com bom resultado, segundo os médicos.