O MDB de São João do Sul termina o ano com o sinal de alerta ligado. Com dois mandatos e meio consecutivos no Poder (um de João Rubens e um e meio de Moacir Teixeira que começou no PSD), o partido começa a emitir sinais de desgate que vão desde sua organização interna até mesmo na gestão do prefeito Moacir.
No âmbito político, terminar 2023 com três pré-candidatos com "estaturas" semelhantes é preocupante. A divisão interna e a falta de entendimento entre os postulantes, o empresário Dionei Eugênio e os vereadores Ismael Sant'Ana e Márcio Grei pode deteriorar a união do partido. Parece que o prefeito Moacir não tomou para si a missão de preparar um candidato para a disputa, acreditando que os demais partidos iriam novamente apenas apoiar o MDB, como aconteceu em sua última vitória.
No campo administrativo, o governo do emedebista também emite sinais de cansaço, principalmente por parte de seus secretários, muitos acumulando funções, além de ser pouco vistoso. Há pouca, ou quase nenhuma, comunicação com a população.
Para piorar o cenário, o potencial adversário, o ex-prefeto Alex Bianchin (PDT), tem no histórico duas vitórias sobre o MDB e um nome já consolidado, diferente das opções emedebistas. Não à toa aparece na frente em todas as pesquisas internas. Se Alex concretizar a união com o PP, bem encaminhada nos bastidores, terá um projeto bastante fortalecido.
Para reverter este cenário pessimista, MDB precisará de muito trabalho e união. Resta saber se o partido e suas lideranças locais estarão dispostos a isso.