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Câmara de Vereadores sedia discussão sobre novo edital de gestão do HRA

Foto do escritor: Jarbas VieiraJarbas Vieira


A audiência pública que abordou o plano de melhorias da gestão do Hospital Regional de Araranguá e os impactos do novo contrato na manutenção dos cursos de saúde da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, foi amplamente prestigiada por lideranças do setor, acadêmicos e comunidade na noite desta quinta-feira, 13.


O encontro aconteceu no Plenário da Câmara de Vereadores de Araranguá e foi presidido pelo vereador Samuel Nunes, Samuca. “Foi um importante momento de debate e esclarecimento com as representantes do Governo do Estado. Saímos com a garantia de que nenhum prejuízo será gerado para a Universidade Federal com o novo edital. Pedimos ao Governo do Estado que a região seja ouvida, temos quase 200.000 mil pessoas no Extremo-sul e técnicos daqui que conhecem como ninguém a realidade da saúde da região. Precisamos preconizar a saúde de qualidade, sem pensar em questões políticas. Estaremos atentos e vamos tomar as medidas necessárias para defender nossa cidade e Região”, avaliou.


Na oportunidade, em nome de todos os vereadores da Casa Legislativa, Samuca entregou uma Moção de Apelo ao Secretário Diogo, solicitando a suspensão de edital de concurso 001/2025 Processo SES 13441/2025, para que o mesmo seja discutido e construído junto à Região.


Representando a UFSC, a pró-reitora de graduação, Dilceano Carraro, destacou a relevância do Hospital como campo de prática e estágio para os cursos da instituição. “Somos uma universidade pública e estamos muito atrelados aos serviços públicos de saúde. Temos orgulho em formar estes profissionais. No HRA é onde está um dos maiores gargalos e uma das principais oportunidades para a inserção de nossos estudantes. Queremos avançar e garantir que a entidade responsável pela gestão do hospital mantenha as atividades práticas dos dois cursos”, pontuou.


A diretora do campus em Araranguá, Melissa Negro Dellacqua apresentou dados que reforçam a importância do espaço de saúde para a UFSC, bem como o impacto significativo da Universidade na comunidade por meio dos diversos atendimentos prestados por profissionais e cursos de capacitação. “O Hospital Regional e a Policlínica desempenham um papel essencial ao oferecer campos de estágio fundamentais para a formação dos estudantes. Queremos reforçar o pedido pela manutenção do espaço nos próximos anos, garantindo a qualidade ensino, o excelente atendimento à população e a manutenção dos altos conceitos recebidos pelo MEC nos cursos de Fisioterapia e Medicina”.


No encontro, a gerente de acompanhamento de metas da Secretaria de Estado da Saúde, Marta Bauer, apresentou dados técnicos inseridos no novo edital. A diretora de supervisão e controle das organizações sociais da SES, Janine Silveira dos Santos, afirmou que a UFSC não será prejudicada quanto à manutenção do estágio, já que o mesmo está previsto no novo edital. Sobre a participação dos secretários municipais de saúde da região na formulação do documento, ela explicou que a solicitação será encaminhada ao Secretário da SES, Diogo Demarchi Silva, para reavaliação. “Contudo, sabemos que todas as diretrizes do edital foram construídas a partir das demandas do hospital, da região e da regulação, conforme as necessidades identificadas”.


Questionada sobre uma possível redução no número de leitos de UTI, pediatria e de especialidades, a diretora negou que haverá corte. “Muito pelo contrário, haverá melhor aproveitamento, considerando tempo de cirurgia e permanência na unidade. O objetivo é aprimorar os serviços, ampliar a capacidade e reduzir as filas de espera, redistribuindo os leitos conforme as especialidades”.


O deputado estadual Tiago Zilli destacou a importância do HRA, única instituição 100% SUS da Região, reconhecida pela excelência dos serviços prestados sob a atual gestão. “Me comprometo a defender esta causa na Alesc junto à bancada do sul, pois sabemos dos avanços conquistados pelo Hospital e não podemos aceitar retrocessos. Não vamos permitir diminuição ou restrição dos serviços. O Estado assegurou a continuidade dos estágios da UFSC e vamos exigir total transparência no processo”.


A audiência pública contou com a participação de Prefeitos, Vice-Prefeitos, Secretários Municipais de Saúde, Vereadores, Gerência Regional de Saúde, Associação Beneficente do Hospital, Sindisaúde, entre outras lideranças.

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