Prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha (MDB), solicitou a Câmara de Vereadores de Sombrio, em ofício lido na última sessão, que seja feita a reanálise do Projeto de Lei que pedia autorização do Poder Legislativo para a venda de dez terrenos, avaliados em cerca de R$ 3,1 milhões. A matéria foi rejeitada pela Câmara pelo placar de 5 a 4, com uma abstenção, a do vereador Gean Albino (UB).
O pedido será analisado na reunião das comissões desta quinta-feira, dia 19. A oposição diz que o projeto só poderá ser apreciado novamente no ano seguinte, padrão para as matérias rejeitadas pela Câmara. Já no Governo, a alegação é de que o assunto pode voltar a ser deliberado em 2023. A dissonância quanto ao que está previsto na Lei Orgânica deve ser a tônica da discussão.
Politicamente, é possível fazer duas leituras sobre a decisão de pedir uma nova votação do projeto num intervalo tão curto de tempo. A primeira e mais simples, é a de que a prefeita obteve a garantia de pelo mais um voto pela aprovação, ou, menos um pela rejeição. Se houver empate no placar, caberá ao presidente da Casa, Ademir Cardoso, o Dimi (MDB), o voto final. A segunda, um pouco mais complexa, é a de que Gislaine estaria disposta a marcar, em definitivo, quem da base não está completamente alinhado à sua gestão para, a partir daí, fazer as mudanças necessárias.
